Projeto 5

As doenças emergentes e reemergentes são um crescente problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e por diversos fatores, causam um grande impacto na Região Amazônica. Essa região é caracterizada pela grande biodiversidade e condições climáticas que favorecem o ciclo de transmissão de vários agentes infecciosos, é povoada, em grande parte, por uma população socialmente vulnerável, que vem sofrendo com atividades antropológicas recentes, promotoras de degradação ambiental. A criação da rede PAMPA que tem como objetivo avaliar como as atividades de desflorestamento provocadas pelo recapeamento da BR-319 no estado do Amazonas e da mineração na região de Carajás no estado do Pará podem impactar a disseminação de vírus emergentes e reemergentes em humanos, pequenos vertebrados e vetores artrópodes. Em um projeto inovador e ambicioso integramos uma equipe multidisciplinar para identificar doenças virais emergentes e mapear doenças/agentes prevalentes em humanos, pequenos mamíferos e insetos hematófagos em regiões impactadas e não impactadas pela ação humana. Esse projeto irá promover o fortalecimento das pesquisas em rede e a detecção precoce de possíveis novos patógenos, o que contribuirá para que os centros de saúde pública possam ter ferramentas para agir rapidamente contra estes patógenos.

Temas 

Saúde, Vírus Emergentes e Reemergentes, Doenças Infecciosas, Degradação Ambiental

Abrangência Territorial

Regiões de recapeamento da BR-319 (AM) e regiões de mineração em Carajás (PA)

Pesquisadores Responsáveis 

Amazonas: Pritesh Jaychand Lalwani / Fundação Oswaldo Cruz (AM)

Pará: Lívia Caricio Martins / Instituto Evandro Chagas

São Paulo: José Luiz Proença Modena / Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Recursos Investidos

R$ 1.250.000,00