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Primeiro workshop da Iniciativa Amazônia+10 é realizado em Manaus

  • comunicacaoconfap
  • há 10 minutos
  • 3 min de leitura

Os resultados parciais de 39 pesquisas estão sendo apresentados em evento organizado pela FAPEAM

Por: Decon/Fapeam

Foto: Ayrton Lopes (Decon/Fapeam)


Realizado nesta terça-feira, 29 de abril, o primeiro workshop da Iniciativa Amazônia+10 reuniu cientistas e pesquisadores de todas as regiões do país. Durante a mesa de abertura, a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, destacou a importância do evento para o fortalecimento da pesquisa científica e para a promoção do desenvolvimento sustentável da região. “A Iniciativa Amazônia +10 é um programa construído por várias mãos e a construção coletiva é muito mais consistente e consequente. Uma grande diferença dessa chamada é que os pesquisadores da Amazônia têm um papel estratégico e de protagonismo nos projetos, além de terem a oportunidade de contar com a colaboração de pesquisadores de vários estados e de outros países”, explanou.


Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sedecti), Serafim Fernandes Corrêa, o evento é um exemplo de união entre os estados da Amazônia. "Alegria de poder estar aqui contribuindo com o Workshop da Iniciativa Amazônia+10, que está sendo realizado em Manaus. Aqui teremos muitos exemplos de pesquisas de cada um dos estados. A Amazônia precisa contemplar os que estão debaixo das copas das árvores, que estão na beira do rio, e isso eu tenho certeza que vai acontecer", comentou Serafim Corrêa.


O secretário-executivo da Iniciativa Amazônia +10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Rafael Andery, destacou que a Iniciativa apoia 39 projetos e que são mais de 137 grupos de pesquisa, 71 deles baseados na Amazônia Legal, ou seja, mais de 52% dentro desses 20 estados. “É um resultado do qual a gente se orgulha muito. Temos a participação de 25 Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais (FAPs), temos o Governo Federal, via CNPq, conseguimos construir uma série de colaborações com agências estrangeiras do Reino Unido, da França, da Alemanha e da China”, disse Rafael acrescentando que a Iniciativa Amazônia+10 está preparando dois editais que serão lançados em 2025, e outro em 2026.


Na oportunidade, o vice-presidente do Confap e presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), Marcel do Nascimento Botelho, salientou os desafios enfrentados na Amazônia no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). “Os pesquisadores são a verdadeira mola propulsora do Amazônia +10, que é uma iniciativa que tem indicadores fantásticos. Na primeira chamada da Amazônia foram fomentados cerca de R$ 42 milhões para uma região que é tão carente e vítima de uma assimetria já secular quando se fala de desenvolvimento regional”, destacou Marcel Botelho.


Durante o evento, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), Gutemberg de Vilhena Silva, ressaltou o trabalho desenvolvido pela Fapeam no Amazonas, como uma referência para as FAPs da Amazônia, e reforçou o desenvolvimento de pesquisas na região. “Sabemos que existem múltiplas Amazônias, dependendo do olhar, dependendo do foco que você dê, você põe luz em um determinado aspecto dessa macro região que já foi, é e ainda será, ao longo das próximas gerações, objeto de estudo de interesse para pesquisadoras e pesquisadores”, observou Gutemberg.


Diálogo Amazônico

Após a mesa de abertura, a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Camila Cherem Ribas, deu início a atividade Diálogo Amazônico, com apresentação do projeto “Valorização do conhecimento indígena e ribeirinho no estudo e conservação da biodiversidade”, ao lado do pesquisador indígena e membro do projeto de pesquisa, Josiel Jacinto Pereira Juruna, da Aldeia Müratu.


Eixos Temáticos

O workshop conta com a presença de pesquisadores e pesquisadoras de todo o Brasil e marca o começo das apresentações dos resultados parciais de diversas pesquisas científicas realizadas em colaboração com pesquisadores de outros estados, com foco em temas estratégicos para a região Amazônica. Os estudos abordaram quatro eixos principais: Povos Indígenas, Saberes Tradicionais, Governança e Território; Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Bioprodutos e Recursos Naturais; Cadeias Produtivas, Frutos Amazônicos e Bioeconomia; Doenças Infecciosas, Saúde e Zoonoses.

 
 
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